Aquele passeio tão planejado, a viagem sonhada por anos podem gerar frustrações e aborrecimentos. Para evitar as "roubadas" nas férias, acompanhe essas e outras dicas bem-humoradas que encontrei em
http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/turismo/as-10-roubadas-que-podem-estragar-as-suas-ferias/4/ Se um dia você tiver a oportunidade de ir a Rapa Nui, guarde bem essa dica: alugue um carro! A ilha pode até ter lá o seu lado místico, mas quando o assunto é transporte público, fica muito a desejar. Essa falta de infraestrutura pode acabar estimulando o viajante a palmilhar todo o território, um dos lugares “mais cheios de nada” do mundo. Muitas partes, inclusive, não têm nem árvores para oferecer uma sombrinha nos dias mais quentes - e muito menos um barzinho para se refrescar. Além do mais, entre um e outro moai, você pode ter que correr de um dos inúmeros cachorros e vacas que ficam soltos pela ilha .
A não ser que você esteja em alguma espécie de peregrinação religiosa, evite colocar essa programação em seu roteiro. Ver o papa costuma exigir que você vá ao Vaticano em um dos dias reservado para a santíssima aparição pública, como as quartas-feiras, quando milhares de pessoas do mundo todo têm a mesma ideia. E para desfrutar um aceno daquele pontinho branco remoooooto, você terá que se juntar à multidão - isso depois de passar por um forte esquema de segurança, que faz o acesso à Praça de São Pedro se parecer mais com a zona de embarque de um aeroporto pós-11 de Setembro.
Você tem pouco tempo no Rio de Janeiro e não quer sair de lá sem conhecer o principal cartão postal da cidade. Afinal, você não pode sair da Cidade Maravilhosa sem posar de braços abertos em frente a uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno: o Cristo Redentor. Acontece que está nublado. E agora? Insistir na ideia só vai trazer decepção, já que a vista ficará comprometida e existe grande probabilidade de você não conseguir ver nem o Cristo - e acabar tirando uma foto de braços abertos em frente ao nada .
Para quem não é grande admirador de arte, visitar o Museu do Louvre quando se tem toda uma Paris a ser explorada a céu aberto já pode ser considerado um erro por si só. Você vai enfrentar longas filas e andar quilômetros para ver obras que lhe dizem pouco ou nada - e que podem ser vistas facilmente pela internet. Pior ainda é ir ao museu em busca da Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci. O quadro é pequeno (77 centímetros por 53 centímetros), o tempo para apreciá-lo é curto e há chances de você só ver cabeças de outros turistas que embarcaram na mesma furada.
Todos os anos, vemos pela TV o disputado réveillon na Times Square, em Nova York. Pela telinha, porém, não dá para sentir o insuportável frio que faz durante a contagem regressiva, quando desce a famosa bola iluminada (o ápice da noite, diga-se de passagem). As temperaturas nesse momento costumam ficar abaixo de zero. Pouca gente imagina também que é preciso chegar com horas de antecedência à Broadway para conseguir arrumar um lugar - e ali se permanece sem ter nada para fazer. E mais um detalhe (sobretudo para os brasileiros que costumam estourar a tradicional garrafa de champanhe à meia-noite): não é permitido beber na rua. E você o que pensa? Concorda com o autor? Qual foi a "roubada" pela qual já passou em viagens? Queremos saber.
Outra hora conto as minhas.
Lugares de muita energia, paz.
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